Cada livro lido, se gruda na alma e passa a fazer parte dela. Quanto mais a pessoa lê, maior ela fica. Maiores seus sonhos, seus questionamentos. Suas alegrias e tristezas serão mais profundas, os amores mais intensos, as amizades, eternas. Só quem lê, sabe conviver com todos os pensamentos, todas as realidades, todas as ideias. A mente do leitor é como uma estante bagunçada. Nela convivem pacificamente, C.S. Lewis e Stephen Hawking, Dostoiévski e J.K. Rowling, Kant e Lipovestky, Sir Arthur Conan Doyle, Stephen King, Biblia Sagrada, Dicas de moda, poesia, Star Wars e Percy Jackson, teólogos e ateus, físicos e romancistas, política e fantasia.
Essa é a matéria prima que forma um leitor, e quem dera, todos pudéssemos conviver como as ideias convivem nessas cabeças privilegiadas. Discordam, discutem, se harmonizam, se fundem e formam ideias completamente novas a partir dessa deliciosa mistura. Outro dia uma amiga querida disse que a humanidade salvaria a humanidade, eu discordo. Acredito que os livros é que vão.