A loucura transgênero está criando milhares de jovens
vítimas
De Jonathon Van Maren
7 ¾ min
Irreversible Damage:
The Transgender Craze Seducing Our Daughters,
Abigail Shrier, Regnery Publishing, 287 pp.
Dano Irreversível: A loucura transgênero vem seduzindo nossas
filhas, Abigail Shrier, Regnery Publicações, 287 pp.
Em 2014 a Revista TIME lançou o ator transgênero Laverne Cox na
capa, sob o título “O ponto de virada transgênero”. Um ano depois, em 2015, a
CNN anunciou a chegada formal do nosso “momento transgênero”. Em junho daquele
ano, a capa da Vanity Fair com Caitlyn Jenner tornou tudo oficial. Trans estava
na moda, chova ou faça sol.
Se
2015 foi quando o momento transgênero começou, “Dano irreversível: a loucura
transgênero seduzindo nossas filhas”, de Abigail Shrier, publicado no mês
passado é um desesperadamente necessário boletim de desempenho. O livro de
Shrier mostra como olharemos para trás e apontaremos para os anos vindouros
para sua presciência e avisos proféticos. Considerando o clima vicioso cercando
o debate transgênero, foi necessária coragem genuína para Shrier escrever esse
livro. Ela já está sendo atacada como transfóbica e a Amazon recusou-se a
permitir que o livro fosse divulgado. Apesar disso, Dano Irreversível não é
conteúdo ideológico. É um medido e incansável olhar sobre o dano que o
movimento transgênero tem feito num inacreditavelmente curto espaço de tempo.
Quando
Shrier usa o termo “loucura” ela afirma em sentido científico. Disforia de
Gênero de Início Rápido (ROGD – Rapid Onset Gender Dysphoria) é o que a Dra.
Lisa Littman chama um “contágio social” e ele primariamente impacta jovens
garotas. Há pouco tempo, apenas 0,002 a 0,003 por cento das meninas nos Estados
Unidos se identificavam como transgêneros. Agora, esse total está acima de 2
por cento, e Shrier me disse que ela acredita que a taxa aumentou em milhares
de pontos percentuais (no Reino Unido, o número de meninas identificadas como
transgêneros cresceu mais de 4000 por cento). A maioria dos jovens trans-identificados
costumavam ser do sexo masculino – e isso se inverteu. Em 2016, por exemplo,
garotas contavam 46 por cento das cirurgias de reatribuição sexual nos Estados
Unidos. Um ano depois, o número evoluiu para 70 por cento.
No
muito difamado estudo de Littman, em 2018: “Reportes de pais de adolescentes e
jovens adultos percebidos a mostrar sinais de uma Disforia de Gênero de Início
Rápido”, ela descobriu que absolutos 70 por cento dos adolescentes trans pertenciam
a um grupo onde um dos membros já havia se revelado trans e, de acordo com os
pais, um terço deles não havia mostrado nenhum sinal de disforia anteriormente.
Apesar da insistência dos ativistas trans que isso é apenas “transfobia” da
parte dos pais, 85% dos pais entrevistados eram apoiadores das causas LGBT. Mas
por fazerem perguntas, implorarem que suas filhas adiem os bloqueadores de
puberdade e cirurgias mamárias, eles são condenados pelos trans ativistas como
fanáticos cruéis.
As
entrevistas de Shrier com os pais de crianças trans são de partir o coração.
Muitos dos pais apontam a internet como a fonte do interesse de suas crianças
no transgenderismo – o estudo de Littman indica de 65% das garotas descobriram
o transgenderismo via mídias sociais – e trans influenciadores extremamente
populares estão funcionando como gaiteiros incentivando as meninas a “cortarem”
os pais que questionarem sua nova identidade. Esses pais, de acordo com os
influenciadores trans, são “tóxicos” e “não seguros” e provavelmente causarão
ideias suicidas. Esses pais, sugerem as estrelas trans no YouTube, podem ser substituídos
por outros trans – sua família de Glitter.
Influenciadores
Trans são geralmente jovens e inacreditavelmente carismáticos, produzem vídeos do
tipo “como fazer” e vlogs que alcançam centenas e milhares de visualizações.
Shrier nota uma consistente série de mantras: se você pensa que pode ser trans,
você é; binders (malhas de compressão para achatar os seios e “passar” como
homem) são uma ótima maneira de testar; se seus pais realmente te amassem, eles
a apoiariam; se você não receber apoio, você provavelmente vai se matar; mentir
para os médicos é OK, se isso ajudar na sua transição. Influenciadores trans
ajudam meninas a comprar os binders online, ensinam o que dizer aos médicos e
terapeutas para ser diagnosticada como trans e explicam como conseguir
testosterona, coloquialmente chamada de “T”. Há mais de seis mil vídeos
explicando como injetar “T”, e todos garantem ao espectador que isso é
incrível.
Apesar
de ativistas trans insistirem que bloqueadores de puberdade são seguros, a
evidência que Shrier cita sugere o contrário. Bloqueadores de puberdade têm um
impacto no desenvolvimento do cérebro, reduzem a densidade dos ossos e altera o
crescimento. Eles podem impedir que o usuário alcance todo o QI potencial,
inibem a função sexual, engrossam o sangue, aumentam o risco de ataque cardíaco
em cinco vezes, aumentam o risco de diabetes, coágulos e câncer, também podem
resultar em atrofia vaginal. Eles também transformam o desenvolvimento natural
dos genitais. Após tomar testosterona por um tempo, meninas jovens podem ver
seu clítoris crescer até o tamanho de uma cenoura baby. Após alguns meses, as
meninas desenvolvem pelos no corpo e barba, a voz fica mais grave e elas terão
acne e, em alguns casos, uma calvície masculina. O nariz geralmente se
arredonda, o queixo fica quadrado e os músculos se tornam pronunciados. O sexo
se torna doloroso, se não impossível. Algumas das mudanças são permanentes:
mesmo que a menina pare de tomar a testosterona, os pelos do corpo e rosto
provavelmente permanecerão, assim como o clítoris crescido.
Os
binders podem causar dores nas costas, nos ombros, no peito, encurtamento da
respiração e fratura nas costelas. Eles também podem danificar permanentemente
os tecidos, levando os seios a parecerem balões murchos. E se garotas decidirem
pela cirurgia “em cima” – uma mastectomia dupla – o dano é permanente. Apesar
do fato que Dra. Johanna Olson-Kennedy do Centro para Saúde Juventude Trans,
tenha dito irreverentemente para uma plateia em Los Angeles que “se você quiser
seios mais tarde, na vida, basta adquiri-los”, esse não é bem o caso. Você
pode, se isso for verdade, comprar caroços de carne que lembram, e então
costura-los, mas a capacidade de amamentar, as zonas erógenas – tudo isso se
foi para sempre. Mais de 36% de mulheres identificadas como homens trans fazem
a cirurgia “de cima”, e outros 61% querem fazer. Felizmente, relativamente
poucas meninas estão interessadas na cirurgia “de baixo”, faloplastia.
Adolescentes
constantemente conseguem bloqueadores de puberdade antes que possam beber,
fumar, dirigir ou votar. Infertilidade permanente e mutilação corporal são o
resultado comum.
A
loucura transgênero tem sido encorajada pelas escolas públicas, que ensinam
ideologia de gênero como fato. Por exemplo, Shrier cita esta pérola do Conselho
de Educação da Califórnia, Quem é você? O
guia de identidade de gênero para crianças: “Bebês não sabem falar, então
os adultos fazem uma suposição olhando seus corpos. Este é o sexo designado a
você no nascimento, masculino ou feminino”. Resumindo: “Você é quem você diz
que é, porque VOCÊ sabe melhor”. Pai – ou mãe – certamente não sabem sabem o
melhor, e pais não são informados se seus filhos são identificados como trans
ou se buscam a transição como uma questão de política. Como disse à Shrier, a
professora de 5.a série C. Scott Miller, sem rodeiros: “Os pais vêm e dizem, ‘eu
não quero meu filho chamado assim’. Legal, mas seus direitos parentais
terminaram quando suas crianças se matricularam na escola pública”. As escolas
ensinam às crianças que elas podem ser de qualquer gênero que elas escolham.
Não por acaso, a única opção não celebrada é “cisgênero”.
O custo de tudo isso já está em evidência. Shrier
entrevistou respeitados terapeutas, cientistas e especialistas demovidos de seus
campos por vingativos ativistas trans que os acusam de facilitar ideias
suicidas em crianças trans (uma alegação que ela derruba cuidadosamente com
evidências). Ela falou com des-transicionadores que entenderam que disforia de
gênero não explica realmente o desconforto delas com seus próprios corpos
(comum para meninas adolescentes, Shrier aponta) ou suas questões de saúde
mental. Esta comunidade é comumente ostracizada e caluniada pelo movimento
trans, que essencialmente alega que eles não existem. Se você desiste, eles
explicam simplesmente que você nunca foi trans. Assim, nenhuma pessoa trans desiste.
A realidade é que muitas meninas estão sofrendo em um cenário desolador que Shrier
estabelece em termos de arrepiar. Um dia, Shrier escreve, muitas meninas
acordarão sem os seios e sem útero e questionarão: Eu era só uma
adolescente. Uma criança. Por que ninguém me parou?
Por
mais devastador que sejam suas conclusões, Shrier deixa alguma esperança para o
leitor. Há muito o que os pais podem fazer para proteger suas filhas, ela
escreve, e ela me disse que é essencial que os pais levem a sério essa “loucura
transgênero”. Ela aconselha os pais de crianças trans a encontrar grupos de
apoio com outros pais que passem pela mesma coisa; evitar dar smartphones a
crianças, e combater a ideologia de gênero infundindo isso na educação de suas
filhas. Acima de tudo, ela escreve, os pais não devem abrir mão da autoridade
parental, e deveriam parar de apoiar essas novas tendências sem questionar.
Adultos têm responsabilidades junto às crianças, agora mais do que nunca.
Medidas drásticas podem ser necessárias – ela cita pais que precisaram mudar-se
fisicamente para separar suas filhas de grupos tóxicos e escolas “afirmativas”.
E acima de tudo, ela escreve adiante, nós precisamos parar de patologizar a
feminilidade. Meninas são diferentes e a puberdade é difícil. Não é algo a ser curado. É maravilhoso ser uma menina, ela escreve, e uma ideologia baseada em
estereótipos sexuais datados que as feministas uma vez buscaram distanciar, que
não deveriam ser trilhados com drogas, mastectomias e o desejo de escapar da
feminilidade.
Shrier
nos dá a oportunidade de repensar a loucura transgênero que vem varrendo o
mundo ocidental. Pelo bem de nossas filhas, nós deveríamos ouvi-la
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Link original: https://www.intellectualtakeout.org/the-transgender-craze-is-creating-thousands-of-young-victims/?fbclid=IwAR0rph2zrjgnsuJkOYr1ILKLvDjOxE--57fSY0w8aKUn5sev4jVTCyGaMBo