quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Para você, mãe e gente

Me deparei com esse texto da blogueira australiana, Constance Hall, e achei tão lindo e realista que decidi traduzi-lo. Assim como eu, ela acredita que a maternidade não exclui a humanidade. Segue o texto:



"À mulher no parque, encarando o celular, ignorando seus filhos, eu a cumprimento.
Por não dar ao público em geral a impressão de que você deveria estar alerta 24 horas por dia. Por não dar a mínima para a 'polícia do grupo de mães'. À mulher com pilhas de pratos na pia que sai pela porta para um café com os amigos. Eu a cumprimento.
Ser uma boa mãe ou esposa NÃO significa passar a eternidade limpando sua casa. Se você deixar tempo o suficiente, seus amigos vão começar a fazê -lo. Confie em mim.

À mulher no consultório, esperando pacientemente para pedir um antidepressivo, eu a cumprimento. Depressão pós parto é uma coisinha desagradável. Você ainda está lidando, não confunda isso com não saber lidar, você tomou uma atitude, você é a rainha em saber lidar, para mim.
Frequentemente força e fraqueza são confundidos, força é pedir ajuda, você é muito forte.
Muitas mulheres etão passando exatamente pela mesma coisa, elas só não falam sobre isso.
À mulher que não perdeu todo o peso da gravidez, eu a cumprimento.
Um novo emprego não pago, 24 horas por dia e que não vai acabar pelos próximos 20 anos, não é um bom momento para abrir mão de um bolo. Coma o bolo, coma toda a porcaria do bolo e dane-se qualquer um que ousar dizer qualquer coisa. Seu corpo pós bebê não é de repente liberado para comentários de qualquer um.
Muito amor.
De uma mãe parceira, cujos dias são cheios de falhas colossais e micro vitórias, e cujo coração ainda explode repetidamente pelo mini exército diário de amor.
Con

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